Matemática? O que é isso?

Caro visitante, nestas páginas vou focar essencialmente o tema: Matemática.
A secção «Matemática? O que é isso?» tem subsecções que se destinam aos meus alunos, e portanto, muitas vezes, precisam de acompanhamento para serem compreendidas, mas tem também outras secções que podem ser entendidas por qualquer pessoa interessada.
Na secção «Gabinete de Explicações» tem acesso a informações sobre o meu gabinete.
Se pretende ter um site na internet consulte as opções na secção «Contrução de Sites».
Na secção «Cursos Online Gratuitos» dispõe de minicursos introdutórios sobre vários temas. Esta secção ainda está em fase de elaboração, mas já há alguns temas disponíveis.
Na secção «Aprender... porque quer!» apresento cursos a preços reduzidos sobre temas que podem ser do seu interesse.
Escolha a secção pretendida, na lista do lado esquerdo.

Matemática? O que é isso?

Costuma haver uma grande confusão entre «matemática» e «aplicação da matemática». Há muitas pessoas que precisam de aplicar matemática nas suas profissões, que criam ferramentas para o trabalho de outros, que ensinam «aplicação da matemática», etc. e que foram levadas a pensar que «matemática» é isso. Na prática, isso não tem qualquer problema. No entanto, algumas dessas pessoas comunicam com a sociedade com o objetivo de transmitir o que é a matemática e não estão a ser rigorosos. Um exemplo recente e mais mediático é o programa de televisão «Isto é matemática!». Era mais correto que lhe chamassem, «Isto é aplicação da matemática!»
O que é então aquilo que eu chamo de matemática? Para perceber o que é matemática é preciso estudar matemática, é preciso entrar no detalhe da matemática. Qualquer comentário na tentativa de apresentar a matemática perderá valor se não for acompanhado com o verdadeiro trabalho na matemática. Um aluno que atualmente (ano 2014) termine o ensino secundário tem uma noção muito deficiente do que é matemática. Na verdade, os últimos vinte anos introduziram uma atenção especial com a aplicação da matemática no ensino secundário desviando os alunos da lógica e do raciocínio dedutivo na demonstração matemática. Deste modo muitos alunos só se preocupam em chegar ao resultado final, chegando ao ponto de pensar que uma resolução baseada na utilização da calculadora substitui uma resolução sem a calculadora. Para muitos alunos as diferenças são apenas: com a calculadora é mais rápido, dá menos trabalho e não é preciso saber tanto. A maior parte dos alunos não tem noção nenhuma da diferença entre resoluções numéricas e resoluções algébricas.
Ao terminar o ensino secundário, ainda não é tarde, para entrar na verdadeira matemática, e isto pode ou não ser importante para alunos que seguem cursos de Ciências ou Engenharia, mas é absolutamente imprescindível para alunos que seguem o curso de Matemática. Quem quer estudar matemática deve, claramente, compensar as lacunas deixadas no ensino secundário ao nível do cálculo. O facto de, no ensino secundário, não se falar da definição de limite segundo Cauchy traz aos alunos uma limitação muito grande. Essa definição tem um formalismo carregado mas, apesar disso, é fácil entrar na lógica da demonstração. O difícil para um aluno que começa a fazer demonstrações é que vê, por exemplo, dez exercícios resolvidos e parecem-lhe todos muito diferentes, não é fácil ver relação, e quando confrontado com uma nova demonstração compara com o que já viu e não lhe surge nenhuma ideia pois não encontra relação com o que já viu. Assim, começar por demonstrações bastante análogas, sistemáticas até, é uma forma de aceder ao mundo da demonstração.
O cálculo deve ser bem trabalhado antes de entrar na análise real e nas funções de várias variáveis. A álgebra linear pode começar paralelamente com o cálculo se se começar por questões práticas, o que é uma abordagem aceitável: começar pelo trabalho com matrizes e suas aplicações práticas e deixar para uma fase posterior os conceitos de espaço vetorial onde a necessidade de demonstração já exige aos alunos mais do que trazem do ensino secundário.
Só depois destes temas trabalhados se pode pensar em análise complexa, álgebra pura, topologia, lógica ou geometria diferencial.

Gabinete de Explicações

Ao decidir recorrer a explicações é preciso ter bem presente qual o objetivo dessas explicações. Certamente que o objetivo para a maior parte dos alunos do ensino secundário não é o mesmo que o objetivo de um aluno num curso de matemática. Não me refiro apenas aos temas que pretende aprender mas, principalmente, àquilo que procura encontrar numa explicação e que não encontra na frequência normal das aulas. Assim, deve decidir entre explicações individuais ou sala de estudo ou uma combinação das duas.

No meu gabinete, para ensino secundário, além das minhas explicações de matemática tenho também um professor para explicações de física e química.

Para ensino superior, na área de matemática pura, explicações para as disciplinas de cálculo, álgebra linear, análise real, álgebra pura, análise complexa, topologia.

Na área de matemática aplicada, explicações para as disciplinas de probabilidades e estatística, investivação operacional e programação em Linguagem C e C++, Visual Basic, HTML, PHP, Javascript, CSS, Java e Prolog.

Construção de Sites para apoio a Mestrados e Doutoramentos

Há já vários anos que as pessoas deixaram de passar os seus dedos pelas Páginas Amarelas. Sabemos que agora é na Internet que se procura o que queremos, mais especificamente no Google. Assim, para ser encontrado ajuda estar na Internet. Há várias formas de estar na Internet e uma delas é possuir um «site», em português, um «sítio».

Nos últimos anos tenho orientado o meu trabalho na construção de sites que, de algum modo, disponibilizem conteúdos científicos, nomeadamente sites associados a uma tese de mestrado ou tese de doutoramento. Há várias razões para construir um site quando se está a realizar uma tese sobre um trabalho científico. Claro que todas essas razões andam em torno do interesse em divulgar o trabalho. Pense no que faz no seu computador relacionado com a tese e coloque a possibilidade de ter de o fazer mesmo não estando com o seu computador. Então, um sítio na internet pode ser a solução.

Existem muitos locais na internet onde pode arranjar um site caro, barato ou até mesmo gratuito. Não é recomendável um site caro porque, o mais provável, é não ser preciso. Não é recomendável um site gratuito porque, mesmo que inicialmente não se note, mais tarde ou mais cedo vai encontrar limitações desagradáveis. O que se recomenda é um site barato virado para as suas necessidades.

Cursos Online Gratuitos

Nesta seção disponibilizo cursos de introdução a vários temas. Apesar de serem abordagens introdutórias, quem decidir ler estes cursos, só conseguirá percebê-los se os acompanhar com o estudo caraterístico destes temas.
Para já há poucos temas completos, pretendo completar mais, em breve.

Aprender... porque quer!

Fotografia

Curso: Conheça a sua câmara

Curso: Um olhar fotográfico

Informática

Curso: Base de dados

Curso: Programação

Contactos

Professor Eduardo Leal

Mail: explica@eduardoleal.com

Mail alternativo: amatematicanocentro@gmail.com

Gabinete: Rua de Vilar, 34 - 3º frente Porto (perto do Palácio de Cristal)

Telefone: 93 846 9267